Capitulo 4
FED - Federal Reserve
O FED, Federal Reserve System, é uma instituição particular independente desde 23 de dezembro de 1913, na qual participam hoje 12 bancos privados cada qual com direito a 6% dos dividendos (lucros) e os sócios não podem vender as ações.
E quem iria desejar vender ações ou parte da sociedade do Banco Central Norte-Americano? O FED é exatamente isso, o Banco Central dos Estados Unidos e tem poder de imprimir e regular sua moeda! E é privado, particular.
O FED serve aos interesses de seus proprietários, um cartel de 12 bancos que se resumem em 4 principais famílias proprietárias: Rothschild, Rockfeller, Morgan e Warburg.
Embora cause grande estranheza, o maior dono atual do FED, não é norte Americano.
Sócio majoritário: Família Rothschild com os bancos: Rothchild Banks of London and Berlin, Lazard Brothers Banks of Paris, Israel Moses Seif Banks of Italy, Lehman Brothers Bank of New York, Kuhn & Loeb bank of New York e Goldman & Sachs Bank of New York.
Outros sócios do FED:
Família Rockfeller: American Express Bank of New York.
Família Morgan: JP Morgan Bank of New York e Chase Manhattan Bank of New York.
Família Warburg: Warburg Bank of Hamburg and Amsterdam.
O próprio FED se define para a sociedade como entidade, sem fins lucrativos. Não apresenta com clareza seus proprietários (embora os “ownerships”- os donos – detém certa quantidade de ações - condição para ser sócio do sistema – por lei, recebem os dividendos de 6% ao ano – não há qualquer identificação dos “sócios” contemplados de tal dividendo, apenas referência à 12 instituições bancárias atuando como FED regionais).
Além disso, o FED se denomina uma entidade independente dentro do governo tendo aspectos públicos e privados. Suas decisões não são ratificadas pelo Presidente dos Estados Unidos ou pelo legislativo ou pelo executivo. Adicionalmente, o FED não recebe recurso algum do Governo. Entretanto, periodicamente, há revisão de suas atividades pelo Congresso. Os dozes FEDs regionais que foram estabelecidos pelo Congresso como “braços operacionais” do Banco Central são corporações muito parecidas com instituições privadas – conduzindo a confusões no sentido de que o FED apresente proprietários. As ações dos membros-sócios do FED não podem ser vendidas, comercializadas ou alienadas.
Resumindo: o FED é uma instituição independente na qual participam 12 bancos privados cada qual com direito a 6% dos dividendos (embora a instituição não tenha fins lucrativos) e os sócios não podem vender as ações. E alguém iria desejar vender?
Fatos históricos registrados relacionados ao Federal Reserve System:
A regulamentação para a criação do Federal Reserve System dos Estados Unidos (também chamada de Glass-Owen Bill – 1913) teve como líder o representante da Louisiana, encarregado por investigar o controle da economia norte americana por bancos importantes. O ato passou pelo Senado na noite de 23 de dezembro de 1913. A votação teve 43 senadores aprovando a lei, 25 discordando e 27 senadores ausentes ou que não se manifestaram. Uma hora após a votação o presidente Wilson assinou a lei aprovada pela maioria. Mais tarde Wilson se arrependeu e disse:
“Eu sou o mais infeliz dos homens. Eu, sem querer, arruinei o meu país. Uma grande nação industrial é controlada agora pelo seu sistema de crédito. Nosso sistema de crédito é concentrado. O crescimento da nação, portanto, e todas as nossas atividades estão nas mãos de poucos homens. Nós nos tornamos o pior e mais completamente controlado e dominado Governo no mundo civilizado, não mais um Governo de opinião livre, não mais um governo por convicção e pelo voto da maioria, mas um governo de um grupo pequeno de homens dominantes.”
Em 4 de junho de 1963, um decreto virtualmente desconhecido, a Executive Order 11110, foi assinada com objetivo de desapropriar o Federal Reserve Bank de seu poder de emprestar dinheiro para o Governo Federal dos Estados Unidos com juros (lembre-se que o FED não tens fins lucrativos...). Com apenas uma caneta, o Presidente Kennedy declarou que o privatizado Federal Reserve Bank estaria obsoleto. Tal ordem executiva nunca foi repelida, ou apresentou qualquer emenda ou foi superada por outra ordem Executiva subsequente. Em termos gerais, ela ainda é válida. Porém, tal fato foi e é completamente ignorado.
Harry V. Martin revela que a maioria dos bancos sócios do Federal Reserve são estrangeiros. Entre os 10 maiores estão:
1. Rothchild banks of London and Berlin.
2. Lazard Brothers Banks of Paris.
3. Israel Moses Seif Banks of Italy.
4. Warburg Bank of Hamburg and Amsterdam.
5. Lehman Brothers Bank of New York.
6. Kuhn, Loeb bank of New York.
7. Chase Manhattan Bank of New York, which controls all of the other 11 Federal Reserve Banks.
8. Goldman, Sachs Bank of New York.
Em termos simples, o autor conclui que a relação entre os Estados Unidos e o FED pode ser ilustrada da seguinte forma: o governo solicita $ 1 bilhão de dólares e o FED imprime $ 1 bilhão de doláres, que não está fundamentado em qualquer lastro (ouro, prata, etc) e empresta ao governo a um juros elevado, pago pelo povo americano. Ou seja, o FED não tem o dinheiro, ele simplesmente o cria (imprime ao custo de tinta e papel - como se você fizesse um cheque sem fundos e descontasse tal cheque mesmo não tendo fundos). O Federal Reserve é, essencialmente, uma empresa que produz papel e, assim mesmo, controla o fluxo de todo o dinheiro dos Estados Unidos.
O deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota, declarou: "Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos dos negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis bancárias e monetárias". Os inocentes cidadãos americanos foram mais uma vez tragados para a noção da criação de um banco central e a conseqüente escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o líder da National Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan.
A finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso americano mudanças no sistema bancário do país para eliminar quaisquer problemas que surgissem da oposição à intenção primordial de lucro financeiro. O senador Aldrich era o porta-voz das mais abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste. Sua filha casou-se com John D. Rockefeller Júnior e deles nasceram cinco filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence, Winthrop e David, depois dono e chairman do Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich embarcou num tour de dois anos pela Europa, para consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra, França e Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos americanos cerca de US$ 300,000.00, uma soma fabulosa para aqueles tempos.
Logo após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do estado da Geórgia, Jekyll Island. Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que recebia um salário de US$ 500,000.00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb & Co. para conseguir a aprovação da lei de criação do banco central americano e era sócio de ninguém menos do que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à família Rothschild em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido na derrubada do czar russo, empreitada que custou uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na União Soviética.
Essas três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os Schiffs e os Warburgs estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim como os Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O segredo desta reunião insular na Geórgia foi tão grande que os participantes foram instruídos a usar somente seus primeiros nomes para evitar que serviçais e criados descobrissem suas verdadeiras identidades.
Anos depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip, presidente do National City Bank of New York e representante e protegé da família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem do jornal Saturday Evening Post de 09.02.1935 ele disse: "Eu me portei secretamente e furtivamente como qualquer conspirador. Nós sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos impondo ao congresso americano uma nova legislação bancária não teríamos a menor chance de sua aprovação".
A idéia principal da reunião em Jekyll Island era desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado para controlar o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo americano, mas para os moneychangers da Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) era simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa conspiração dos banqueiros privados americanos para seqüestrar a economia americana se tornava cada vez mais importante diante da competição dos pequenos bancos estatais do país. Como o próprio senador Aldrich diria anos depois: "Antes da promulgação do Federal Reserve Act (em 1913) os banqueiros novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de Nova Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro." John Rockefeller disse a respeito: "A competição é um pecado, temos que demovê-lo".
O crescimento da economia americana prosperou e as grandes corporações do país começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz ativa sobre essa expansão, que se processava em nível corporativo longe de seus tentáculos pois a indústria estava se tornando independente deles, algo tinha que ser feito para mudar a situação. O nome do banco central americano consagrado naquela reunião secreta de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve Bank, foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era pública, sem fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome dos cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência da nova instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do dinheiro americano, criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às pessoas sob juros.
Mas como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada? Comecemos com os bonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento (ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de I owe you, "eu devo a você"). As pessoas compram esses títulos para garantir uma taxa de juros segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o governo repaga o valor principal mais juros e o título é destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5 trilhões desses papéis em poder do público. Agora, eis os quatro passos adotados pelo banco central americano para criar dinheiro do nada:
O Federal Open Market Committee (Comitê Federal do Mercado Aberto) aprova a compra de letras do Tesouro Americano no mercado aberto. Esses títulos são comprados pelo banco central americano, o Federal Reserve Bank. O Fed paga pelos títulos com créditos eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses créditos não têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed simplesmente os cria e os bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking6 ou FRB, os bancos podem emprestar dez vezes mais do que o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles conseguem produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar os seus empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada.
O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa equivalente aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os correntistas resolvessem sacar o seu dinheiro o banco não teria como pagá-los, como aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em 1929, do qual os Money changers foram os únicos beneficiários e retomaram todas as propriedades e os bens do povo americano para revendê-los nos anos seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão em títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10 milhões, do nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed simplesmente aciona sua gráfica e "imprime" os outros US$ 9 milhões e começa a emprestar o dinheiro a juros no mercado, através da rede bancária comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do total desse dinheiro novo e os demais bancos criam os 90% restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação.